Mexendo nos guardados, achei vários manuscritos dos idos tempos dos trabalhos de cálculos e desenhos a nanquín. Um deles, foi um caderno dos meus programas. Selecionei um deles, “cálculo de taqueometria” que mostra bem a beleza e a capacidade das calculadoras já programáveis da época. Este programa foi feito em 1981, acho eu. Foi em Um Mil, Novecentos e Carajás.
Quando começamos usando as HP-25, sem memória contínua e com incríveis 49 linhas de programação, tínhamos que nos desdobrar e realmente economizar passos para desenvolver os programas diários, e, hoje achando incrível, elas resolviam os problemas e muito nos ajudavam.
Hps 25, 29, 33, 45, 67, 97… Etc. E chegaram as Hp-41, com ainda alguma restrição de memória, com módulos caríssimos de expansão e aplicativos, mas anos luz na frente de suas antecessoras.
A HP-41C, já apresentava como acessórios Leitora / Gravadora de cartões, Leitor óptico, Impressora térmica, expansões de memória, etc., que ajudavam pacas. Os trabalhos com economia de passos ou bits já começaram a ser usados apenas em programas mais elaborados, o que não foi o caso deste em exemplo que foi feito como dizemos no trecho “nas coxas”, sem muito critério de economia mas com a intenção do “tá rodando, tá ótimo”.
Não eram feitos pensando em guardar, preservar, vender, etc. Eram programas para utilizar no trabalho, para resolver os problemas e até compartilhar quando solicitado. Depois, troquei minha 41C de 1981 por uma CV… Aí, só festa.
Transcrevi no Excel para ficar mais “intelegivel” pois quando era desenhista, minha caligrafia só ficava bonita quando escrevia com o normógrafo.
Mas como era gostoso trabalhar. ENJOY
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Concordo com você, Geraldo, a HP dominava nos canteiros de obras, mais adiante, fins da década de 70 e pela década de 80 a Casio também andou ganhando território com suas programáveis.
Pessoal fiz muito cálculo topográfico com essa danadinha dessa HP, que artigo porreta, se tivesse sido publicado na década de 70 ia fazer o maior sucesso com a Gamelada.