Adaptação José Luiz Mendes Gomes
Todos sabem que engenheiro e advogado um vive aprontando para o outro. Quem não sabe daquele caso que os advogados cuspiram no sapato do engenheiro e o engenheiro mijou na latinha de coca-cola dos advogados? Pois então. Fato é que numa cabine de trem estavam um engenheiro, um advogado, uma senhora idosa e uma moça deslumbrante. Todos na sua, comportados, a moça olhando a paisagem, a senhora fazendo tricô, o advogado rascunhando uma petição e o engenheiro manuseando sua calculadora, elucubrando um cálculo que parecia não ter fim… De repente, tudo fica escuro, o trem entra num túnel. Subitamente, todos ouvem um beijo e ato contínuo, um sonoro bofetão. Eis o que cada um pensou:
A senhora: “A moça fez muito bem… Um dos dois cafajestes deve ter tentado beijá-la e ela desfechou um bofetão na cara do atrevido”.
A moça: “Meu Deus! Um desses dois deve ter tentado me beijar e por engano deve ter beijado a velha e ela meteu um bofetão na cara do idiota”
O advogado: “Que sacanagem. O engenheiro deve ter beijado a moça, ela pensou que fui eu e me lascou uma porrada na cara”
O engenheiro: “Que barato! Dei um beijo na minha mão e aproveitei pra meter uma porrada na cara do advogado, he,he,he”
Deixe um comentário sobre esse texto no formulário abaixo